A tradição já não é o que era

A tradição já não é o que era. Passaram 4 anos e nem uma linha escrevi.
O que é curioso porque tenho sempre (a toda a hora) tanto para dizer. Acho q só me calo a dormir - e mesmo aí não tenho a certeza!
Quando ando na rua falo sozinha - gosto sempre de conversar bom pessoas inteligente!!!
Quando leio dou por mim a ler “alto” para ouvir a minha voz.
 Não que goste propriamente da minha voz! Não gosto! Mas gosto de me sentir acompanhada. Acho q é mesmo isso. Não gosto da solidão! Gosto de sentir que estou acompanhada. Estamos, portanto, perante uma situação de foro psiquiátrico: ou tenho dupla personalidade e as minhas identidades gostam de conversar entre elas ou um transtorno obsessivo do medo da solidão!!!
Pronto ... maluquices à parte: acho que tenho mesmo que começar a escrever alguma coisa. Acho q me faz bem!

Tradição blogueira

Começa a tornar-se tradição ... Escrever uma média de um post por ano aqui no estaminé :)

Já vai sendo tempo de voltar a estas lides ... 

Será desta?

Agora descobri que posso aqui escrever através de aplicação para smartphone. 

Vamos ver se assim consigo escrever mais :)

VICIOS

Não tenho vicios!
Tive um quando era miúda que me levou anos a abandonar: roer as unhas. Mas desde esse nunca mais fui adita de nada. Não fumo, não bebo, não jogo ....
Mas esta última tentação está prestes a tornar-se num vicio

É que a cada trincadela ... um sabor diferente do anterior. Cada trincadela um sabor inesperado. Gosto disto!

Hoje sinto-me assim... para condizer com o tempo! Nem o facto de ser sexta-feira me anima :(

O Salvador é um panhonha

Eu sei que quando as telenovelas têm algum/muito sucesso têm que fazer "render o peixe".
E está claro que o casalinho Matilde e Salvador ainda vão ter que andar muito até se entenderem de vez. Mas irra escusavam de fazer tanta ronha ... é que isso só tem contribuído para "denegrir" a personagem do Salvador. Parece um panhonha. Em vez de ir atrás de quem realmente gosta fica ali a olhar para o ar à espera que a moça lhe caia nos braços. Já não há homens como antigamente :)

Há anos que não via e seguia uma telenovela. Apesar deste género televisivo ter marcado a minha infância e adolescência, há muito que os meus serões televisivos foram sendo substitutos por séries (de vários géneros)  dos canais da tv cabo.

Acontece que no inicio do passado Outono deparei-me com uma telenovela portuguesa protagonizada pela (grande) actriz Rita Blanco. Sempre admirei o seu trabalho enquanto actriz e fiquei imediatamente curiosa por vê-la trabalhar em telenovelas (um género que ela própria não aprecia).
Para além disso, pelo que anunciavam, a trama da telenovela iria abordar temas que me dizem muito, tais como a homosexualidade e a adopção por casais homosexuais, a luta pela custódia de um filho a cargo do pai durante vários anos, os relacionamentos amorosos na terceira idade, ou seja, temas pouco habituais nas telenovelas - pelo menos das que já assisti.
E assim  comecei a ver o Sol de Inverno.

E gostei tanto da coisa que me dou ao trabalho de gravar um episódio que sei que não vou poder ver. E o meu filhote também já apanhou o vicio, a tal ponto de ser ponto de "conversa" diária no caminho matinal da escola.
E, pronto, não estranhem nenhum post de análise critica a tal obra de ficção neste espaço virtual ... como o que se segue ...

meterologia e feira de março

Há uns dias atrás questionei no meio de uma conversa em que dia é que estávamos. A minha cabeça anda assim meia destrambelhada e já não sei a quantas ando! Mas de repente fez-se luz ... Não precisava da resposta de ninguém ... pois a meteorologia indicou-me imediatamente em que dia estávamos - 1º dia da Feira de Março. É que todos os anos após uns dias cheios de sol a cheirar a Primavera, eis que chega a Feira de Março e com ela o frio, a chuva e o vento!! E será assim até fins do mês que vem pois em Abril água mil. :(

De volta ...

2 anos!!!!!
2 anos sem vir aqui dizer sequer um "Olá".

A vida tem desta coisas, e por mais que eu queira manter o blog actualizado ... está visto que não consigo. Mas como sou teimosa (mesmo muito) vou fazer uma derradeira tentativa. Pode ser que o velho ditado se confirme: à terceira é de vez - ou a coisa vai ou racha.

Desta vez vou tentar tornar isto mais num diário de que outra coisa qualquer.
É aqui que vou fazer os meus desabafos relativos quer à minha vida pessoal, profissional ... e afins. Mas como não quero que isto se transforme num muro das lamentações virtual também vou tentar colocar aquilo que me vai fazendo feliz!

É aqui que eu quero escrever tudo o que me vai na alma sem me preocupar com aquilo que vão pensar de mim (até porque o número de pessoas que conhece este espaço é tão reduzido que duvido que vá sequer ter comentários).

Quero manter o blog mais ou menos no anonimato, e, portanto, não terá grandes visitas nem comentários. E por isso espero que um dia algum paleontólogo informático, ou seja, alguém  que num futuro remoto ande as "escavar" os servidores dos nossos tempos à procura de encontrar informações sobre os nossos dias, encontre aqui uma (pequena e reduzida) fonte de informação acerca de uma mulher de 36 anos, mãe do menino mais bonito do mundo, esposa de um recém cinto negro de karaté, directora técnica de um lar, que vive uma vida extremamente atribulada, contudo sem interesse para os demais, mas super interessante para mim!

Vamos lá ver se é desta ...

Até já
 

Hoje, em conversa com uma amiga, lembrei-me que tenho um blog.
Não é que não tenha tempo para aqui vir ... mas às vezes a preguiça e a inércia vencem-me. Mas hoje achei que efectivamente há motivos que sobra para aqui escrever.

Ontem passaram 38 anos sobre o 25 de Abril!

Só mesmo vendo que no passado o povo português teve coragem para levar a cabo tamanho feito dá-me esperança para acreditar que seremos capazes de atravessar o presente momento histórico e que a luta deste senhor não foi em vão.

25 de Abril, Sempre!